09/17/2024
03:21:28 PM
A Federação Apícola do Rio Grande do Sul (Fargs) instalou caixas de abelhas no Centro Estadual de Diagnóstico e Pesquisa em Apicultura (Ceapis) Emílio Schenk – área também conhecida como Parque Apícola de Taquari. Sem apoio financeiro do poder público, o trabalho no espaço onde começou a apicultura gaúcha, pelas mãos do professor e fundador Schenk, é uma tentativa de recomeçar a atividade, para produzir e entregar rainhas, cúpulas e princesas aos apicultores que sofreram o extermínio de abelhas nas cheias de maio. Além de afetar a produção de mel, a falta de polinizadores deve impactar a produção agropecuária gaúcha. “Em um momento de tantas dificuldades, em que não temos recursos para nada, estamos nos reinstalando no berço da atividade, com retorno de caixas no local eram feitas as rainhas de todo o Estado”, diz o presidente da Câmara Setorial da Apicultura da Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi), Patric Luderitz, que é vice-presidente da Federação Apícola do Rio Grande do Sul (Fargs). Um relatório técnico orientativo produzido por Embrapa Meio Ambiente, Observatório de Abelhas do Brasil, Associação Brasileira de Estudo das Abelhas e Fargs indica que a perda mais de 21 mil colmeias no no Rio Grande do Sul devido ao desastre climático evidenciam a vulnerabilidade do setor frente às mudanças climáticas e “sublinha a urgência de medidas, que abrangem ações de curto, médio e longo prazo, eficazes para proteger as abelhas e, consequentemente, a agricultura e o ecossistema em geral”.
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