04/15/2023
02:26:04 PM
Foi aprovado pela FDA (Food and Drug Administration) em 2019, está incluso na lista de preocupações dos órgãos de saúde, inclusive da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), que mantém a comercialização, importação e propaganda desse dispositivo proibidas no Brasil (RDC nº46, de 28 de agosto de 2009). O cigarro de tabaco aquecido, tem sido muito menos objeto de preocupação e de estudo, porque se acreditava que esses cigarros, mais uma vez, não fossem pegar", defende Corrêa. No entanto, ele merece atenção pelos danos que pode causar e por manter o usuário em um estágio de pré-contemplação – quando não há intenção de parar de fumar. "É quando a pessoa, basicamente, está em negação que o cigarro faz mal", complementa o especialista. Apesar de ser necessário mais tempo e estudos para detalhar as alterações que o tabaco aquecido causa na saúde humana, Paulo Corrêa garante que "é um cigarro com problemas como o cigarro convencional, não é uma alternativa saudável". A Organização Mundial da Saúde), por meio de um informativo, deixou claro que o tabaco aquecido produz aerossóis (nuvem com gases e partículas sólidas e líquidas) com "nicotina, produtos químicos tóxicos e carcinógenos que são também presentes na fumaça do cigarro." Alguns desses tóxicos são encontrados em maior concentração nesse produto do que no cigarro tradicional, e outros são exclusivos do tabaco aquecido. Dentre os compostos, listados pela OMS, estão: nicotina, monóxido de carbono, aldeídos, acetaldeído, formaldeído e acroleína.
Compartilhe