Em um sábado, dia 10/08, Alessandro de Quadro, pai de santo, se formou em direito pela Urcamp, vestindo uma toga branca em Bagé. O jovem de 25 anos se recusou a usar a cor preta, alegando ser filho de Oxalá e que não poderia usar a cor preta. Visando homenagear sua religião, ele resolveu abrir um pedido de quebra de protocolo, falando com a coordenadora do curso.  A universidade acatou o pedido do aluno, alegando que jamais agiria com intolerância religiosa. Segundo o G1,o reitor da Urcamp, professor doutor Guilherme Cassão Marques Bragança, disse que “a instituição é laica, assim como o Estado”. Ele acrescenta que “é constitucional o respeito a todas as religiões e suas particularidades. Assim, o pedido foi deferido porque é um direito legal e jamais a Urcamp agiria com intolerância religiosa”.                                                                                                                                                                     A Umbanda, religião em que Alessandro é seguidor, é monoteísta, afro-brasileira, baseada em três conceitos fundamentais: Luz, Caridade e Amor, e sua origem descende do vocabulário quimbundo de Argola com seu significado intenso “a arte de curar”. Mesmo com o estado do Rio Grande do Sul tornando-se um dos maiores seguidores das religiões de matriz africana, o preconceito segue sendo notado.