Saúde autoriza municípios gaúchos a vacinarem professores com doses excedentes

05/13/2021

11:30:20 AM

CIDADE

Os municípios do Rio Grande do Sul que tiverem doses excedentes e remanescentes de vacina contra a Covid-19 estão autorizados a imunizar pessoas de demais grupos prioritários, como professores e funcionários da área da educação. A decisão foi acertada em reunião da Secretaria da Saúde (SES) e do Conselho das Secretarias Municipais da Saúde (Cosems) nesta quarta-feira (13).

A medida permite que os municípios gaúchos avancem na imunização dos grupos prioritários, seguindo a lista do Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação (PNO), conforme a realidade local. A permissão vinha sendo estudada pelo governo Leite de forma que o Estado não fosse penalizado por descumprir a ordem de imunização recomendada pelo Ministério da Saúde. A vacinação dos professores é um reivindicação da categoria para a retomada das aulas presenciais, já autorizadas pelo Piratini.

A Saúde estadual considera doses excedentes as que ficam disponíveis após completar 90% da população estimada do público prioritário vigente. Já as doses remanescentes são as chamadas "xepas", que sobram nos frascos abertos ao final do dia e que não podem ser reaproveitadas no dia seguinte.

Cidades como Esteio e São Leopoldo, na Região Metropolitana da Capital, já haviam iniciado a vacinação de professores com as doses excedentes de outros grupos prioritários. A prefeitura de Porto Alegre também demonstrou intenção de avançar com a estratégia.

"Os municípios que tiverem doses excedentes da AstraZeneca que estavam destinadas às gestantes e puérperas, por exemplo, podem usar para vacinar os outros grupos", exemplificou a secretária da Saúde, Arita Bergmann, em nota divulgada pelo governo do Estado.

As prefeituras têm autonomia para decidir se utilizam as doses para continuar vacinando comorbidades (baixando a faixa etária) ou para vacinar pessoas do grupo subsequente na lista de grupos prioritários. No caso dos trabalhadores da educação, a orientação estadual é de que a imunização seja iniciada pelos profissionais que trabalham com educação infantil, como creches e pré-escolas. Fonte Jornal do Comércio

FONTE  E FOTO: JORNAL O LOURENCIANO


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